Mercado

Preços na produção Industrial sobem na Europa

Preços na produção industrial sobem mais de 30% na zona euro e na UE em outubro.

Em Portugal, o indicador subiu 13,8% na variação homóloga e recuou 0,4% em cadeia. Os preços na produção industrial avançaram, em outubro, mais de 30% na zona euro e na União Europeia (UE) em comparação homóloga, mas recuaram face a setembro, segundo dados divulgados pelo Eurostat.

De acordo com o serviço estatístico europeu, os preços na produção industrial subiram 30,8% na zona euro e 31,2% na UE, face a outubro de 2021, continuando a ser impulsionados pelo setor da energia. Na comparação mensal, o indicador recuou 2,9% na zona euro e 2,5% na UE, o que se deve, respetivamente, a uma descida de 6,9% e de 6,6% no setor da produção de energia.

(Fonte: Eurostate | dez. 2022)

Produção industrial aumenta na UE

O índice ajustado de produção industrial subiu 4,9% na zona euro e 5,7% na União Europeia, em setembro, face ao mesmo mês de 2021. Em comparação com o mês anterior, registou-se um crescimento de 0,9%, tanto na zona euro, como na União Europeia (UE), em setembro, de acordo com os dados do Eurostat.

Os dados são estimativas do Eurostat. Em Portugal, registou-se um aumento de 0,3% no índice de produção industrial.

Numa outra perspetiva, o INE revelou que o Índice de Preços na Produção Industrial desacelerou 3,5 pontos percentuais, para uma taxa de variação homóloga de 16,2% em outubro. O Índice de Preços na Produção Industrial (IPPI) aumentou 16,2% em outubro face ao mesmo mês de 2021, abrandando face aos 19,7% de setembro sobretudo devido à desaceleração dos preços da “energia”, informou, ainda, o INE. O IPPI desacelerou 3,5 pontos percentuais, para uma taxa de variação homóloga de 16,2% em outubro. Esta evolução foi largamente influenciada pela desaceleração de 13,2 pontos percentuais observada no agrupamento de “energia”, que, ainda assim, cresceu 21,7% no mês em análise”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

(Fonte: Eurostat e INE | nov. 2022)

Custos com salários aumentaram no terceiro trimestre

Os custos do trabalho aumentaram 4,1% no terceiro trimestre, segundo revelam dados recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta evolução representa um abrandamento face ao trimestre anterior e reflete uma subida homóloga de 4,1% nos custos salariais (por hora efetivamente trabalhada).

Apesar da referida subida, os indicadores dos custos salariais (salário, prémios e etc.) e outros custos (indemnização por despedimento e encargos como a contribuição patronal e seguros de saúde) estão a desacelerar, já que no trimestre anterior tinham subido 5,7% e 6,4%, respetivamente.

Os aumentos mais acentuados nos custos com salários registaram-se na indústria (5,7%) e na construção (4,7%), enquanto na Administração Pública e nos serviços foram observados acréscimos menores, de 3,8% e 3,3%, respetivamente. 

(Fonte: INE | nov. 2022)

Preços na produção industrial abrandam subida em setembro

Os preços na produção industrial aumentaram 19,6% em setembro face ao mesmo mês de 2021. Todos os agrupamentos apresentaram variações positivas, tendo a energia abrandado 14,8 pontos percentuais.

O índice de preços na produção industrial aumentou 19,6% em setembro face ao mesmo mês de 2021, contra 22,4% em agosto, mantendo-se a “forte influência” dos preços da energia e dos bens intermédios, informou recentemente o INE.

Excluindo o agrupamento da energia, a variação dos preços na produção industrial manteve o crescimento de 15,3% pelo terceiro mês consecutivo. 

(Fonte: INE | out.2022)

Mercado de trabalho na UE

As empresas europeias enfrentam uma crescente falta de trabalhadores e admitem a sua incapacidade para os encontrar. Têm vindo a oferecer melhores condições de trabalho como modo de atrair/reter colaboradores, mas, aparentemente, sem grande sucesso.

As empresas europeias enfrentam, assim, uma quase crónica falta de trabalhadores qualificados, numa altura em que na Europa o nível de emprego bate recordes de mais de uma década e 3% de todos os empregos criados ficam vagos. Por outro lado, a taxa de desemprego da União Europeia caiu para 6,0% em julho — um número recorde desde, pelo menos, 2001.

Alguns estados-membros apostam na imigração de trabalhadores de países terceiros como no caso de Portugal que está a criar um processo de facilitação de vistos de trabalho para cidadãos dos países de língua portuguesa.

Como consequência, os custos de mão-de-obra subiram 4% na zona euro e 4,4% na UE no 2º trimestre do corrente ano. As maiores subidas homólogas nos custos horários da mão-de-obra foram registadas na Bulgária (14,4%), Hungria (12,7%) e Lituânia (12,5%). Em Portugal avançou 5,7%. Os custos horários da mão-de-obra aumentaram 4,0% na zona euro e 4,4% na União Europeia no segundo trimestre, face ao mesmo período de 2021, segundo dados divulgados pelo Eurostat.  

(Fonte: Eurostat | set. 2022)

Produção industrial recua em julho na UE

A produção industrial recuou em julho na zona euro e na UE, anunciou o Eurostat. Face a julho de 2021, a produção industrial abrandou 2,4% na zona euro e 0,8% na UE. Constata-se que este recuo se verifica quer na variação homóloga, quer na variação em cadeia. Na comparação com junho, o indicador recuou 2,3% nos países da moeda única e 1,6% no conjunto dos vinte e sete estados-membros. Em Portugal, a produção industrial recuou 0,1% face a julho de 2021 e 0,4% na comparação com junho.

(Fonte: Eurostat | set. 2022)

Setor cervejeiro sofre com a pandemia

A pandemia teve “consequências catastróficas” no setor cervejeiro a nível da União Europeia.

O volume de negócios e o emprego gerados pelo setor permanecem abaixo dos do período pré-covid. Receitas fiscais também caíram, com um montante de 5,2 mil milhões de IVA cobrado a menos face a 2019. A pandemia teve efeitos devastadores os setores do turismo, da hospitalidade e do entretenimento (festivais). O setor cervejeiro caiu por arrasto já que, tradicionalmente, uma em cada três cervejas é consumida em bares e restaurantes.

A Brewers of Europe, a associação europeia de cervejeiros, refere que, no final de 2021, o consumo mantinha-se 8% abaixo do período pré-pandemia, o emprego estava 11,5% abaixo e a riqueza gerada foi 10% inferior.  Num estudo realizado por aquela associação, com dados dos 27 Estados-membros da União Europeia, bem como do Reino Unido, indica-se que, em termos de riqueza gerada (Valor Acrescentado Bruto), a fileira da cerveja contribuiu com 55,6 mil milhões de euros em 2021, um valor que, apesar de ser 10% acima de 2020, está ainda 10% abaixo do período pré-pandemia.

Ver relatório completo AQUI

(Fonte: Brewers of Europe | Agosto 2022)

Preços na produção industrial disparam

Os preços na produção industrial registaram em junho um crescimento homólogo de 35,8% na Zona Euro, à boleia da forte subida dos preços na energia.

Os preços na produção industrial registaram em junho um crescimento homólogo de 35,8% na Zona Euro e de 36,1% na União Europeia, motivado pela forte subida dos preços no setor da energia, divulgou o Eurostat. Na comparação em cadeia, face a maio, os preços na produção industrial aumentaram 1,1% no espaço da moeda única e 1,3% no conjunto de todos os Estados-membros da União, revelam os dados do gabinete oficial de estatísticas da UE.

Em Portugal, os preços na produção industrial subiram 27,3% na variação homóloga e 2,6% em comparação com maio. O aumento do custo da energia fez disparar os preços da produção industrial em Portugal: em junho, subiu 27,3% na variação homóloga e 2,6%, face a maio, segundo o referido relatório. Ainda assim, os valores registados em Portugal ficaram abaixo dos registados na zona Euro e na União Europeia.

(Fonte: Eurostat | Agosto 2022)

Produção industrial cresce 1,7% no 2º trimestre

Em 2022, o índice da produção industrial passou de uma queda homóloga de 2,1% no primeiro trimestre, para um crescimento de 1,7% no segundo trimestre, anunciou o Instituto Nacional de Estatística.

O valor registado neste indicador contou com os contributos positivos dos meses maio e junho que, em termos de variação homóloga, registaram um aumento de 3,0% e 3,7%, respetivamente.

No caso de se excluir o agrupamento de energia (que teve um contributo negativo de 2 p.p), o índice agregado apresentou um aumento de 7%, contra uma subida de 4,7% no mês de maio deste ano, refere o Instituto Nacional de Estatística.

(Fonte: INE | Agosto 2022)

Especialistas alemães visitam empresas da fileira

Cryriacus Schultze e Ian Healey estiveram em Portugal, mais concretamente em Oliveira de Azeméis e Águeda, a convite do consórcio AECOA/ AEA promotor do projeto Qualify.teca. O objetivo foi a visita a várias empresas de ambos os concelhos integrados no cluster dos Equipamentos, Serviços e Ingredientes para a Indústria Alimentar.

O especialista alemão em tendências de mercado e revolução tecnológica na área alimentar, Cryriacus Schultze,

e o jornalista da ‘FoodTech Magazine’ também da Alemanha, Ian Healey, tiveram a oportunidade de apreciar in loco algumas empresas do setor a montante da indústria alimentar, fileira a que se dedica o projeto ‘Qualify.teca’. Uma ocasião para o estabelecimento de relações bilaterais entre as unidades industriais de Oliveira de Azeméis e de Águeda e a empresa de consultoria de Schultze – ‘Food&Wine Culture Consulting’, cuja dinâmica e capacidade negociais na Alemanha são muito reconhecidas, ao nível do apoio a produtores, industriais e retalhistas para expansão de negócios, bem como para o desenvolvimento de novos mercados, criação de valor e maximização de resultados comerciais.

Para além da visita às empresas, que decorreu nos dias 21 de junho em Águeda e, no dia seguinte, em Oliveira de Azeméis, a estadia destes especialistas teve outros momentos altos, nomeadamente o seminário ‘The German Market on the Technological Food Industry: Case of Success and How to Import to Germany – Legal aspects & Certifications’.

(Jul. 2022)

Dinâmica das empresas do setor dos Equipamentos para a Industria Alimentar

O setor dos Equipamentos é o setor-âncora do cluster dos Equipamentos, Serviços e Ingredientes para a Industria Alimentar. Engloba as empresas com as CAE 25290 – Fabricação de recipientes e de reservatórios metálicos e 28930 – Fabricação de máquinas para as Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco que constituem mais de cinquenta por cento do total de empresas do cluster.

A dinâmica deste setor tem, assim, particular impacto na dinâmica global do cluster. Tem uma importância relevante a demografia das suas empresas que implica o acompanhamento dos números relativos à criação e encerramento de empresas.

Dados do Banco de Portugal relativos a 2020, indicam que, neste setor, a nível nacional, encerraram sete empresas. Por outro lado, foram criadas outras sete, mantendo-se, assim constante o número global de empresas no País que, no final 2020, se cifrava em 172.

No que respeita ao Volume de Negócios, registou-se, no conjunto das empresas nacionais, uma quebra de quase 12,5%. Tal facto terá certamente a ver com situação da pandemia COVID-19 e consequente abrandamento geral da atividade económica registado em 2020.

(Fonte: Banco de Portugal | jun. 2022)

OCDE revê em baixa o crescimento da economia portuguesa

Este organismo projeta agora um crescimento de 5,4% para 2022 e 1,7% no próximo ano, uma redução em relação aos 5,8% e 2,8%, respetivamente, antes estimados. Ainda assim, acima dos 4,9% previstos pelo Governo.

Relativamente à Europa, a OCDE considera que a guerra provoca abrandamento do crescimento económico antecipando uma perda de dinamismo de crescimento no conjunto da zona euro, incluindo a Alemanha, França e Itália. A Europa será, assim, uma das regiões mais penalizadas pela guerra.

(Fonte: OCDE | jun. 2022)

A OCDE reviu em baixa as previsões para o crescimento da economia portuguesa em 2022 e 2023, devido às perturbações causadas pela guerra na Ucrânia e as verificadas ao nível das cadeias de abastecimento que agravaram significativamente a inflação.

Preços na produção industrial sobem novamente

Os preços na produção industrial registaram um crescimento homólogo de 26,3% em março do corrente ano. Trata-se de um crescimento substancial quando comparado com os 20,9% do mês anterior, segundo dados divulgados pelo INE.

O aumento dos preços da energia e dos bens intermédios contribuíram significativamente para este aumento. Esta é uma tendência que parece estar a tornar-se estrutural e com a qual, provavelmente, as empresas ter-se-ão de habituar a conviver.

(Fonte: INE | maio. 2022)

Inflação dispara em abril

A inflação em Portugal disparou para 7,2% em abril, o valor mais alto dos últimos 29 anos. A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor atingiu o valor mais elevado desde março de 1993. Os preços dos produtos energéticos estão em máximos de maio de 1985.

Assim, a taxa de inflação em Portugal acelerou para 7,2% em abril, o valor mais elevado desde março de 1993 e um aumento de 1,9 pontos percentuais face ao mês março, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Este aumento é influenciado pelos produtos energéticos e alimentares não transformados. 

(Fonte: INE | Jun. 2022)

Preços na produção industrial aumentam na União Europeia

De acordo com dados do Eurostat relativos a fevereiro de 2022, os preços na produção industrial registaram um aumento de 31,1% na União Europeia, face ao mesmo mês do ano passado. De notar que estes preços cresceram em todos Estados-Membros com especial relevo para a Irlanda (63,4%), Roménia (57,7%) e Dinamarca (53,8%). Em Portugal o crescimento homólogo foi de 22,8%.

O IAPMEI, atento a esta situação, criou na sua página na Internet uma área onde reúne toda a informação sobre as medidas de emergência lançadas pelo Governo, tendo em vista a contenção do aumento dos preços dos bens energéticos e agroalimentares, com impacto na atividade das empresas. Esta página será atualizada sempre que forem publicados os regulamentos que operacionalizam as medidas, nomeadamente as que se encontram sob responsabilidade do IAPMEI. Esta página pode ser consultada AQUI.

(Fonte: INE | Abr.2022)

Energia provoca subida dos preços na produção industrial

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou que o Índice de Preços na Produção Industrial registou um crescimento homólogo de 26,3%, em março de 2022.

O aumento dos custos da indústria deve-se ao forte impacto dos preços da produção de eletricidade e do petróleo. De acordo com o INE, esta evolução foi particularmente influenciada pelo agrupamento de “energia”, com um crescimento de 82,4% (60,9% no mês precedente) e um contributo de 15,4 pontos percentuais, refletindo o forte impacto dos preços da produção de eletricidade e do petróleo e seus derivados. Excluindo este agrupamento, a variação dos preços na produção industrial foi de 13,4% (12,2% em fevereiro).

(Fonte: INE | Abr.2022)

A importância fundamental dos clusters

Numa pequena nota, recentemente publicada no jornal ‘Vida Económica’, o economista e gestor Francisco Jaime Quesado chama a atenção para o facto de os clusters voltarem a “assumir-se como a grande plataforma da economia portuguesa”. Os clusters, como verdadeiros polos de competitividade, inovação e internacionalização, são fundamentais para a evolução de um novo modelo de desenvolvimento estratégico da nossa economia, sobretudo nos atuais tempos de incerteza. “São por isso um grande desafio para o futuro”, conclui o economista.

O desenvolvimento da Fileira dos Equipamentos, Serviços e Ingredientes para a Indústria Alimentar vai ao encontro das recomendações de Francisco Quesado.

(Fonte: Jornal Vida Económica | Fev. 2022)

Impacto do setor cervejeiro na economia nacional

O setor cervejeiro tem um “impacto grande” no PIB, de cerca de 1,5%, e é “muito mais produtivo que a média nacional”, revela um estudo inédito levado a cabo pela Universidade Nova SBE, que avalia os impactos macroeconómicos do setor cervejeiro e o contributo direto e indireto de toda a fileira. Cerca de 1,5% do PIB (2 602 milhões de euros) têm origem no setor cervejeiro, que emprega, direta e indiretamente, mais de 50 mil pessoas. Por cada 1 euro investido nos cervejeiros portugueses a economia nacional é beneficiada em 2,48€. Existem em Portugal 100 cervejeiras, dispersas por 74 localidades de 22 concelhos.

O estudo da Nova SBE “Impactos Macroeconómicos do setor Cervejeiro” em Portugal, a pedido e em colaboração com a associação Cervejeiros de Portugal, avalia os impactos macroeconómicos do setor e o contributo direto e indireto de toda a fileira.

Em matéria de caraterização de emprego, o setor cervejeiro apresenta valores acima da média em termos de qualificação e remuneração nos seus 2 615 empregos diretos. Mais de metade (53,9%) recebem um salário bruto anual entre 10 000 € e 20 000 €, um valor superior ao do Setor das Bebidas (36,6%) e da Economia Portuguesa (25,5%). 

O setor cervejeiro é mais qualificado do que a média nacional e 26,33% dos trabalhadores com Licenciatura, 58,2% com Mestrados e 33,3% dos Doutorados de todo o setor das bebidas trabalham nos cervejeiros em Portugal.

Para além destes dados, o setor assegura uma maior segurança e estabilidade no trabalho, contando com uma maior percentagem de contratos sem termo (78%) comparativamente ao setor das bebidas (77%) e ao resto da economia (64%).

Relativamente aos impactos na economia, na análise liderada pela Nova SBE, conclui-se ainda que 1 € gasto no Setor Cervejeiro gera entre 1,72 € – 2,48 € de produção total na economia portuguesa e 1 € ganho de rendimento do trabalho do setor, origina entre 1,78 € – 2,24 € de rendimento de trabalho. Já 1 € de valor acrescentado no Setor Cervejeiro cria entre 1,59 € – 2,46 € de valor acrescentado na Economia, levando a concluir que a fileira da cerveja é mais produtiva do que a média nacional e do que o setor das bebidas.

(Jan. 2022 | Fonte Cervejeiros de Portugal)

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